domingo, 30 de março de 2014

Arquitetura da Grécia clássica

A arquitetura clássica grega influenciou toda a arquitetura ocidental através dos séculos, pelo seu valor intrínseco e pela disseminação feita pelos romanos. Os edifícios gregos eram normalmente construídos em blocos de pedra, perfeitamente talhados e encaixados, sem qualquer tipo de argamassa, estabilizando-se estruturalmente através da perfeita distribuição de seus pesos. Os blocos eram ligados por cavilhas metálicas chamadas gatos. As coberturas dos templos eram sempre em duas águas, com estrutura de madeira e telhamento de barro. Um traço marcante da arquitetura grega é o uso de colunas, estabelecendo "ordens" características: dórica, jônica e coríntia. A arquitetura clássica tem como princípios a racionalidade, a ordem, a beleza e a geometria. Concentra-se na arquitetura religiosa (templos) com grande rigor de dimensões, estabelecendo proporções matematicamente precisas. Os templos eram construídos de pedra (mármore).




Teatro grego


O teatro grego foi uma das formas mais ricas de arte. Originou-se nas festas de adoração ao deus Dionísio (deus das festas e do vinho) e incluíam espetáculos de mimica, dança, musicas e poesia. Atenas se tornou o centro dessas manifestações culturais e reuniu autores de toda a Grécia. Seu apogeu foi após ruína causada pelas Guerras médicas em Atenas, depois que o teatro e toda a cidade foi reconstruída. Em Atenas viviam os maiores pensadores e artistas do mundo grego. As peças eram encenadas por homens que usavam mascaras de linho enrijecido. Com a guerra de Peloponeso, Atenas foi derrotada por Esparta, o que diminuiu a produção de teatro, mas não acabou. Os estilos de teatro eram a tragédia e comédia. Ésquilo e Sófocles eram os dramaturgos de maior importância da época. As tragédias eram histórias dramáticas, e mostravam homens que , por não aceitarem a vontade do deus, acabavam em maus bocados. As comédias eram sátiras que gozavam a vida. 
Mascaras de linho enrijecido



Planta do Teatro grego
  • Orchestra: local onde ficava o coro, que entra pelos corredores laterais, os eisodos.
  • Théatron: local do público. Há as arquibancadas para o público comum e lugares especiais para convidados especiais.
  • Skéne: inicialmente funcionava como camarim para os atores. Depois se tornou os primórdios do cenário teatral, com pinturas que ambientavam a apresentação.
  • Proskénion: passarela ao longo da skéne, onde atuavam os atores. 

Alguns teatros tinham capacidade para 5.500 pessoas (Delos); outros, para 14.000 (Epidauros)



Vídeo: Del teatro griego al romano

Colunas gregas (ordens)

     Em arquitetura, ordens significa todos os fatores que caracterizam um elemento de uma determinada época ou um determinado movimento artístico. As colunas eram elementos fundamentais na arquitetura dos antigos impérios. Eram elementos tanto arquitetônicos como decorativos. 



Ordem Dórica:
O estilo arquitetônico dórico é representado pela mais antiga e mais simples coluna grega. O termo dórico refere aos dórios, povo que viveu na Grécia na península de Peloponeso. Nesta ordem a coluna inicia direto do piso (estilóbata, ultimo degrau), não havendo base. As colunas eram divididas em fuste (cilíndrico com caneluras, com altura máxima equivalente a cinco vezes e meia o diâmetro) e capitel (cabeça da coluna). O capitel é bem simples de forma lisa sem decoração, em forma geométrica chamada ábaco. A arquitrave (estrutura na horizontal que fica sobre o capitel, que ligava uma coluna na outra) não possuí elementos decorativos. A ordem dórica era muito usada em templos masculinos devido à sua estrutura bruta e circunferência maior que a jônica. Nas colunas foi introduzido o entasis, que era uma redução gradual da sessão à medida que subia na altura e compensava o efeito visual de concavidade das colunas uniformes.



Ordem jônica
Desenvolvida a partir do século V a.C. posterior à ordem dórica, na região de Atenas banhada pelo mar Egeu pelos jônios. A divisão da fachada era igual ao do templo dórico as diferenças davam-se nos detalhes. As colunas eram mais detalhadas com menor grau de entasis (deixava ele mais fino, dando delicadeza à peça), duas volutas,tinha inspiração orgânica e foi acrescentado uma base, chamada de plinto (base quadrada e com moldura), o friso era decorado com figuras humanas e de deuses em baixo relevo. Existiram colunas em forma de mulheres em homenagem às jovens da região de Cária, que foram escravizadas como parte de um acordo feito com os persas.  Era empregado em templos femininos. 

Ordem Coríntia 
É uma evolução da ordem jônica com maior valorização da ornamentação. O nome é em relação à cidade de Corinto, rival econômica e cultural de Atenas, caracterizada pelo luxo e alto padrão de vida dos habitantes. O capitel tinha uma forma de sino invertido, decorado por folhas e brotos de acanto, uma planta da região, que se curvava na ponta, e quatro pequenas volutas. A altura tinha onze vezes o diâmetro. A arquitrave era composta de três tablados dispostos do menor para o maior dando um efeito de aumento. 



sábado, 29 de março de 2014

Parthenon

           

           O Parthenon é um templo dedicado deusa grega Athena, construído no século V a.C. na Acrópolis (colina sagrada) da cidade de Atenas. É a maior maravilha da Grécia antiga, uma inspiração arquitetônica, um ícone de perfeição.Foi construído como símbolo de sucesso e hegemonia (quando venceram a guerra contra os persas) significava que estavam no comando. Construído durante o governo de Péricles, cujo supervisor da obra foi Fídias, um famoso escultor da época, e sofreram varias críticas pela construção. O projeto é de autoria dos arquitetos Ictinus e Calícrates, que se basiam nos preceitos da arquitetura dórica, cuja característica principal é a utilização de colunas caneladas, de molde redondo com uma placa quadrada em cima. 
          O Pathernon possui 30 metros de largura e 69 metros de comprimento, e consumiu milhares de toneladas de mármore (a pedra brilhante). O dinheiro utilizado na obra foi uma contribuição dos aliados para a guerra contra a Pérsia. Os trabalhadores utilizavam bois para puxar as grandes pedras como um rolo compressor,  e usavam guindastes com roldanas e atrás da estrutura tinha um molinete.No seu interior,  ficava a rica e impressionante estatua da deusa da sabedoria Atena, feita com marfim e ouro, era extravagante com 12 metros de altura e mais de uma tonelada de ouro. Estima-se que a estatua custou mais caro que todo o Parthenon. Um friso de 159 metros comprimento ilustrava o procissão anual em honra a Atena. A construção começou em 447 a.C. e estava substancialmente pronta em 438 a.C., mas a decoração continuou até 433 a.C. O Parthenon e outros edifícios da acrópole formam hoje um dos mais visitados sítios arqueológicos da Grécia e o Ministério da Cultura grega leva adiante um programa de restauração e reconstrução.


Pathernon em ruinas
 
Estátua da deusa Athena
                     
Friso no Pathernon

           O tema escolhido é uma procissão em honra da deusa Atena. Foi composto de modo que as figuras do friso esculpido parecessem acompanhar o observador que caminhasse pelo templo na mesma direção que elas.


segunda-feira, 24 de março de 2014

Mesopotâmia

     A palavra grega Mesopotâmia significa 'terra entre rios' e é uma região localizada no Oriente Médio, é rodeada por desertos e fica entre os rios Tigre e Eufrates, onde hoje se localiza o Iraque. Durante a revolução neolítica começou a surgir as primeiras cidades na região, e o local era de fácil acesso e facilmente invadida devido à bacia larga e pouco profunda. As construções eram feitas de tijolos pois não dispunham de pedras e o elemento principal para construção era o adobe. Eles eram politeístas, acreditavam na vida após a morte mas não davam a mesma importância que os egípcios. Os deuses serviam para resolver os problemas da terra e cada cidade tinha o seu deus, eles possuíam o lado do bem e do mal como os humanos, se alguém fizesse algo de errado o deus castigava. O Patesi era o intermediário entre o homem e os deuses, era o líder religioso. O templo servia para cultos religiosos mas também era usado para guardar os tesouros e como governo e comércio. A cidade mais importante era Ur.


    Os sumérios vieram da Pérsia para a região em 3000 a.C.. São conhecidos por desenvolverem a escrita cuneiforme (feita em placas de argila escritas com estiletes), inventarem a roda, o governo e a jardinagem, utilizavam técnicas de irrigação, barragens e metalurgia do bronze.

Escrita cuneiforme

     O Zigurate era o templo dos sumérios, era o monumento mais importante da cidade. Tinha forma de pirâmide terraplanada, construída de tijolos secos ao sol e tijolos queimados. Possuía 7 pavimentos que representavam  os 7 céus, 7 planetas e os 7 metais. Foi construída para o deus da lua, e é umas das que se conservaram em melhor estado pois Nabucodonosor II ordenou a reconstrução.
   
O Zigurate de Ur



sexta-feira, 21 de março de 2014

Desenhos - Canetinha hidrográfica





Egito antigo


     O Egito está localizado na região nordeste do continente africano, e se desenvolveu às margens do rio Nilo, que foi muito importante para os egípcios, pois a região é formada por um deserto, e ele servia como transporte, consumo, pescas, fertilização da terra e favorecia a agricultura. A região possuía carência de grandes bosques, clima rigoroso com dias muito quentes e noites muito frias, terra fértil, forte luminosidade e abundância de pedras na bacia do Nilo.
     O Egito era considerado uma dádiva do Nilo, e o Nilo uma dádiva dos céus. O rio dividia as duas cidades: a cidade dos vivos (leste) e a cidade dos mortos (oeste), que era baseado no sol, que nasce a leste e morre a oeste. Eles acreditavam na vida após a morte, por isso a cidade dos mortos era uma réplica da cidade dos vivos, e a vida na terra era curta, mas a vida após a morte era eterna. As moradias da cidade dos vivos eram construções mais simples feitas de palha. Já a cidade dos mortos, era construída de pedras, pois seria a morada eterna. Eles eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses, inclusive o Faraó, que era o rei, era considerado divino, o ser enviado pelos deuses para organizar e liderar o povo na terra, tinha poderes totais e inquestionáveis.
     Segundo a crença, os mortos voltariam à terra para o mesmo corpo, por isso, eles tinham todo o cuidado em preservá-lo, com um elaborado método de mumificação enfaixando o corpo para evitar a decomposição. Eram enterrados em mastabas, até 2667 a.C., quando Imhotep, a pedido do Faraó Djoser, construiu o primeiro monumento importante, que seria usado como túmulo do Faraó. Foi construído em forma escalonada feita de pedra em Saqqara, a altura seria uma forma de estar mais próximo ao céu. Em 2613 a.C. Snefru assume o poder como Faraó, e em busca da engenharia perfeita ele pretende construir a pirâmide ainda maior que a de Djoser. Durante seu reinado de 24 anos, mandou construir duas pirâmides, a primeira na tentativa de ser perfeita, o que não aconteceu, pois ha indícios de que no meio da construção, de vido a problemas estruturais, tiveram que diminuir o ângulo, esta é a popularmente conhecida como pirâmide torta, cujo nome é Pirâmide Refulgente do Sul. A segunda construção é a Pirâmide Refulgente, popularmente conhecida como Pirâmide Vermelha, com 220 metros de base e 105 de altura, a primeira pirâmide propriamente dita, com os lados lisos. As pirâmides eram os túmulos dos Faraós, e juntamente com os corpos eram enterrados os tesouros do rei, para que ele pudesse usufruir deles quando retornasse à terra, e as estátuas eram uma forma de eternizar a imagem da pessoa.

Mapa do Egito antigo

Mastabas


Pirâmide escalonada de Djoser

Pirâmide Refulgente do Sul - Pirâmide Torta, de Snefru

Pirâmide Refulgente - Pirâmide Vermelha, de Snefru

Esfinge de Gizé : Imagem mitológica com corpo de um leão e cabeça de um ser humano (geralmente o Faraó)

segunda-feira, 17 de março de 2014

São Paulo - SP


Viagem a São Paulo - SP (Fev/2014)

Aproveitando o ensejo para postar as fotografias que tirei em São Paulo, especificamente na avenida Paulista, onde estão localizados os belos edifícios a seguir. 

MASP - Museu de Arte de São Paulo

O MASP é considerado hoje o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul, por possuir o mais rico e abrangente acervo. São cerca de 8.000 peças, em sua grande maioria de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje. Fonte: http://masp.art.br/masp2010/acervo_sobre_o_acervo_do_masp.php


Edifício da Fiesp (Federação das Industrias do Estado de São Paulo)

Inaugurado em 1979, o edifício ainda hoje se sobressai na paisagem com sua fachada predominante preta e desenho piramidal. É hoje um cartão postal da cidade e um marco emblemático da vocação paulista para o desenvolvimento. Fonte: http://www.fiesp.com.br/sobre-a-fiesp/edificio-da-fiesp/

Mega grafite da avenida Paulista

O Edifício Regina, na esquina com a  Brigadeiro Luís Antônio, grafitado pelo artista plástico Rui Amaral, com o título ”O Entusiasmo de Anakuma”, a imagem possui 35 metros.

Bistrô Reserva Cultural, na Gazeta,  Avenida Paulista

Dentro dele funciona a Fundação Cásper Líbero, que engloba a TV Gazeta, a faculdade, o teatro Gazeta, e mais um monte de coisas, como o cinema Reserva Cultural e seu bistrô.



Edifício Santa Catarina

Arquitetura futurista e design moderno.É uma obra de 2007.
Mais informações sobre o Edifício Santa Catarina: http://arcoweb.com.br/finestra/tecnologia/ruy-ohtake-edificio-santa-22-09-2008

Arranha-céu da Petrobras na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo.


Mobilidade urbana


     O que é Mobilidade Urbana?

     Todo adolescente sonha completar 18 anos para ter uma carteira de habilitação e poder dirigir e ate mesmo comprar um automóvel, seja ele um carro ou uma motocicleta, com o pensamento de que assim vai melhorar a mobilidade por não precisar mais andar a pé ou esperar por transporte público.  Porém, este sonho está ficando cada vez mais complicado, principalmente nas grandes cidades, pois, com o aumento da frota de veículos, aumenta também os congestionamentos.
     Ter mobilidade é conseguir se locomover com facilidade, independente do meio de transporte, e ter a certeza que vai conseguir chegar ao local desejado na hora certa. É ter alternativas como carro, moto, transporte público (ônibus/metrô), ou bicicleta, dispor de acessibilidade para deficientes, calçadas e ate mesmo poder utilizar o automóvel particular sem engarrafamentos.
     Está sendo uma das principais questões das grandes cidades do país, gerando a necessidade de meios sustentáveis para o ambiente, para a economia e para a sociedade. Com o aumento da população e a maior oferta de veículos gera consequentemente os congestionamentos e maior emissão de gases poluentes. Estima-se que nos últimos 10 anos no Brasil, a frota de veículos teve um aumento de 400%.
     Políticas de incentivo á população para utilização de meios como transporte coletivo, respeito ao espaço dos pedestres e ciclistas, sistema de bicicletas públicas, ciclovias, instalação de veículos sobre trilhos e melhoria nos ônibus, são alternativas que contribuirão para diminuir o inchaço urbano.

Incentivo ao transporte coletivo, bicicleta e andar a pé
Mobilidade urbana sustentável
Fonte: Bienal de Arquitetura de São Paulo
Inchaço urbano

---------------------------------------------------------------------------

1º Desafio Intermodal avalia mobilidade urbana de Ipatinga

No dia 11/06/2013 foi realizado o 1º Desafio Intermodal em Ipatinga, com o objetivo de analisar e discutir a eficiência dos transportes existentes no município e avaliar e apresentar novos caminhos para a melhoria da mobilidade urbana. A avaliação do trajeto do estacionamento do Hospital Márcio Cunha até a sede da Prefeitura foi feita por um motociclista, um motorista, um corredor, um passageiro de ônibus e alguns ciclistas. 
Assista ao vídeo e confira as avaliações feitas pelos participantes:
Vídeo disponível em: 
http://www.plox.com.br/caderno/aconteceu/1-desafio-intermodal-avalia-mobilidade-urbana-ipatinga

Avaliações:
1° - Motocicleta - 17h45
2°- Bicicleta - 17h47  
3° - Carro - 17h51 
4° - Corredor - 17h56 
5° - Transporte público - 18h05

Fonte: http://www.plox.com.br/caderno/aconteceu/1-desafio-intermodal-avalia-mobilidade-urbana-ipatinga





Arquitetura contemporânea

Shigeru Ban

"O arquiteto do papel"

   Shigeru Ban é um arquiteto japonês, nascido em 1957, e é conhecido pelos seus trabalhos inovadores com o papel, quase sempre reciclado. Estudou no instituto de Arquitetura do Sul da Califórnia e logo depois na Escola de Arquitetura Cooper Union, e teve influência de arquitetos como John Hejduk e Frank Gehry. Ao concluir os estudos trabalhou com o arquiteto japonês Arata Izosaki, e só passou a trabalhar individualmente em 1985, no ateliê SBA (Shigeru Ban Arquitetos). Ele sempre foi à busca de descobrir outras soluções mas mantendo suas fontes e origens.
     Em 1995, ele projetou casas com papelão para pessoas que tiveram suas casas devastadas pelo terremoto em Kobe, e quatro anos depois utilizou novamente o papelão nos projetos para atender as necessidades da população da Turquia em outro terremoto catastrófico, e com isso recebeu reconhecimento internacional.
     Ao longo de sua jornada profissional recebeu vários prêmios, como "Jovem Arquiteto do ano" em 1997, Prêmio da Arquitetura Mundial pelo seu projeto "Pavilhão do Japão" em 2001, e a Medalha de Arquitetura Thomas Jefferson em 2005.

Shigero Ban


 Estruturas de papelão concedidas à população afetada pelo terremoto em Kobe.
Arquitetura com Bamboo
Centro Pompidou - Metz
Catedral de papelão em Christchurch


Centro de Cultura Contemporânea

terça-feira, 11 de março de 2014

Neolíticos


Do Grego NEO "novo", mais LITHOS "pedra"


    O período neolítico ou idade da pedra polida refere-se ao povo que habitou a terra por volta de 8 mil a.C.. Eram sedentários, ou seja, fixavam suas aldeias em determinado local. Este povo mais evoluído que os paleolíticos dominaram a natureza, aprenderam a produzir o próprio alimento através da agricultura e pecuária, o que consequentemente gerou um aumento rápido da população. Faziam suas aldeias próximas a rios pois, além da pesca, estes locais proporcionavam uma terra fértil.
    Este povo fazia a arquitetura megalítica, que eram esculturas com grandes blocos de pedra que serviam como marcação de território, preservação da memória, religião e calendário. Os exemplos são o menir, cromlech e Dólmen.
  • Menir: Também chamado de parafita, é um grande bloco de pedra polida que era colocado na vertical e utilizado para demarcar território, marcar as estações e para cerimônias religiosas. 
O menir do Monte dos Almendres, Évora, Portugal.

  • Cromeleque (Cromlech): Monumento megalítico composto de vários menires disposto em forma circular. Era local de culto e rituais religiosos.
Cromlech de Almendres, Évora, Portugal.

  • Dólmen: Monumento formado por duas ou mais pedras verticais onde assenta outra grande pedra, que eram utilizados como abrigo para os mortos (túmulos).

Dólmen, Antequera, Espanha


   Palavra-chave: dólmen; cromeleque; cromlech; munir; sedentários; megalítica; pedra.

Paleolíticos


Do Grego PALEO, "velho, antigo", mais LITHOS, "pedra"


    O período paleolítico ou idade da pedra lascada refere-se a um povo que habitou a terra a aproximadamente 2,5 milhões de anos a.C. Eram povos nômades que se deslocavam de acordo com a disponibilidade de alimentos para locais próximo a rios. Abrigavam-se em cavernas e fabricavam suas ferramentas metodicamente utilizando ossos, madeira, pedras e marfim.
    Era o povo da pintura rupestre, e utilizavam frutas e sangue para fazer as figuras. Faziam uma arte prática onde associavam as imagens ao real, como por exemplo, desenhavam os animais que pretendiam dominar e atacavam as imagens dos mesmos.
    Além das pinturas nas cavernas, eles moldavam esculturas femininas valorizando a mulher e sua capacidade de gerar frutos (filhos) assim como a natureza.

Pintura rupestre, do período Paleolítico
 Ferramentas rudimentares do período
Vênus de Willendorf, encontrada em 1908 em um depósito de Loess, no vale do Danúbio, na Áustria.


Palavras-chave: nômades ; pedra ; caverna; rupestre.